Normalmente durante o inverno o tempo fica mais seco e a umidade relativa do ar permanece baixa. A recomendação de Médicos é de redobrar os cuidados com a saúde.
Sintomas
Os efeitos da baixa umidade do ar são facilmente percebidos, principalmente no inverno, provocando complicações respiratórias devido ao ressecamento de mucosas (lábios, boca, garganta e nariz), da pele e irritação dos olhos. Além disso, doenças alérgicas e do trato respiratório como asma, rinite e sinusite sofrem maior incidência. Crianças e idosos devem receber maior atenção, principalmente em pacientes com problemas cardíacos e respiratórios, pois apresentam maior suscetibilidade a estes agentes.
O tempo seco permite ainda, uma maior concentração dos poluentes gasosos na atmosfera, potencializando os efeitos destes sobre a saúde da população.
Estudos americanos, já na década de 80, comprovaram que níveis elevados de monóxido de carbono podem precipitar a angina, aumento de isquemia miocárdica e aumento na mortalidade por doença cardiovascular.
Já as altas concentrações de ozônio são claramente associadas com asma, doença cardíaca e pulmonares crônicas.
Alternativa para quem quer manter a boa forma
Para aqueles que desejam se exercitar e manter a boa forma, quando a umidade do ar está muito baixa, a orientação é não fazer exercícios físicos entre 10 horas da manhã e 16 horas, em locais ao ar livre. Uma ótima opção para manter a boa forma sem prejudicar a saúde é a Natação, que praticada em piscina coberta, mantém uma alta umidade do ar, umidificando vias aéreas além de manter um ambiente fechado à poluição urbana.
Cuidados
Algumas orientações básicas são o uso roupas mais leves, evitar aparelhos de ar condicionado e banhos prolongados com água quente, além de beber mais líquidos. Alguns hospitais recomendam que idosos e adultos pinguem gotas de soro fisiológico em cada narina, pelo menos seis vezes ao dia, para evitar o ressecamento nasal e diminuir as chances de sangramento. Quem não tem o tradicional aparelho umidificador de ar, pode fazer uso de toalhas molhadas espalhadas nos cômodos das casas, especialmente durante a noite. Ainda deve-se procurar evitar aglomerações em ambientes fechados e observar as recomendações para os estados de atenção e de alerta.
A natação é muito boa para a garotada que tem asma, bronquite e rinite alérgica, uma vez que o exercício ajuda a expandir os pulmões.
Mas os pais devem ficar atentos com o tipo de piscina.
Aquelas tratadas com cloro, quando aquecidas, produzem um gás (a tricloramina) que inflama a mucosa do trato respiratório, agravando os sintomas. Em crianças sadias, esse gás pode até favorecer o aparecimento desses males, alerta o médico Richard Voegels, presidente da Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial.
Para não correr riscos, os especialistas recomendam as piscinas salinizadas, que são tratadas com cloreto de sódio (sal). Se não for possível a substituição, prefira escolas de natação em ambientes ventilados. E, ao final da atividade, lave sempre o nariz da criança com soro fisiológico, orienta Voegels.
Fique de olho na qualidade da água
Hoje, existem três tipos de tratamentos de água de piscinas: com água clorada, água salinizada ou tratada com ozônio. Conheça alguns dados para decidir em qual piscina se exercitará ou apenas se deliciará em dias muitos quentes.Água Clorada
Basicamente há três etapas no tratamento:
1. Físico: é a limpeza física da água ou a remoção da sujeira visível (filtragem, peneiração, aspiração, escovação);
2. Controle do pH: indica se a água está ácida (pH menor que 7), neutra (pH igual a 7) ou básica (pH maior que 7);
3. Desinfecção: considerada a etapa principal do tratamento da água que garante a qualidade microbiológica, reduz a níveis considerados seguros os microorganismos presentes na água. Apesar de muitos não serem nocivos à saúde, alguns podem causar doenças e infecções (faringites, pé de atleta, micoses, conjuntivites, meningites, etc).
Os microorganismos existem naturalmente nas superfícies expostas ao ar, inclusive na água. As piscinas ficam vulneráveis às doenças causadas por alguns destes microorganismos introduzidos na água por seus usuários. Há muito tempo o cloro vem sendo utilizado como desinfetante de águas de piscinas e também de águas potáveis, com bastante sucesso. O cloro é regularmente adicionado na piscina e deve ser testado diariamente para o controle do pH da água.
Água Salinizada
Processo que transforma sal em cloro ativo natural, mantendo o mesmo padrão de higiene, mas sem deixar a pele e os cabelos ressecados. Este processo utiliza a molécula de sal e, através de uma forte corrente elétrica, quebra-a em íons de cloro e sódio. Estes íons de cloro se combinam com a água e formam o ácido hipocloroso, que trata a água da piscina.
Água Tratada com Ozônio
É o método mais sofisticado, que se baseia num sistema elétrico que purifica a água transformando o oxigênio do ar em ozônio, potente agente na eliminação das impurezas. Sendo um poderoso oxidante, tem uma ação desinfetante mais intensa e mais rápida do que o cloro. É o germicida mais poderoso que se conhece.
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Nas piscinas tratadas com ozônio, mesmo com o cloro residual, elimina-se totalmente os desconfortos causados pelo cloro, como ardência nos olhos, pele e cabelos ressecados. Problemas como rinite ou alergias, não são potencializados porque, na verdade o real causador destes sintomas são as cloraminas, resultados da reação do cloro com a matéria orgânica (microorganismos, urina, suor, etc) presente na água.
Nas piscinas tratadas com ozônio, mesmo com o cloro residual, elimina-se totalmente os desconfortos causados pelo cloro, como ardência nos olhos, pele e cabelos ressecados. Problemas como rinite ou alergias, não são potencializados porque, na verdade o real causador destes sintomas são as cloraminas, resultados da reação do cloro com a matéria orgânica (microorganismos, urina, suor, etc) presente na água.
Apesar de parecer insignificante, a qualidade da água influencia e muito sua saúde. Fique atenta ao tratamento da água da piscina que você freqüenta, em que tipo de manutenção é dado e se existe uma preocupação freqüente por quem administra a piscina. Depois é só mergulhar de cabeça com tranqüilidade.
Dicas gerais:
Se houver excesso de cloro, os metais da piscina podem estar corroídos.
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